Falta de segurança não se resolve distribuindo armas, diz Marina

A pré-candidata ao Palácio do Planalto Marina Silva (Rede) disse nesta quarta-feira, 6, que o problema de segurança pública no País não se resolve “distribuindo armas para as pessoas”. A declaração ocorre no contexto da uma volta do debate da revogação do estatuto do desarmamento, pautado principalmente pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “É preciso ter firmeza para resolver a falta de segurança pública, mas esse problema não se resolve com mais violência, nem distribuindo armas para as pessoas”, afirmou a pré-candidata da Rede, após sabatina promovida pelo Sindicato Nacional de Auditores Fiscais e o jornal Correio Braziliense, na capital federal. Segundo defendeu, é preciso encontrar uma solução para o alto índice de homicídios no País e acabar com os poderes de “bandidos” que, das prisões, controlam tráficos de drogas e de armas. Marina também disse que não pretende fazer “um embate” com Bolsonaro, mas pretende mostrar suas visões diferentes da do concorrente, especialmente na área da segurança pública. O pré-candidato do PSL apareceu, na última pesquisa de intenção de votos do Datafolha de abril, liderando a disputa com 17%, mas Marina apareceu logo atrás, variando entre 15% e 16%. Ao falar sobre a campanha eleitoral, a pré-candidata da Rede reiterou seu posicionamento de respeito quanto a seus competidores. “O Ciro, o Bolsonaro e o Alckmin jamais terão de mim qualquer atitude de desconsideração e de desconstrução de imagem”, disse, referindo-se aos pré-candidatos do PDT, PSL e PSDB à Presidência, respectivamente. A ex-ministra do Meio Ambiente da gestão petista ainda se queixou da disputa de 2014, quando teria sido vítima da então concorrente petista Dilma Rousseff e do marqueteiro João Santana. “Quem inventou o ‘fake news’ não foi o Trump (Donald Trump, presidente dos Estados Unidos), foi a Dilma e o João Santana”.

Fonte:Politica Livre

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