Garis encontram cerca de R$ 40 mil no lixo e devolvem a dono

Empresário de Alexânia pediu ajuda da equipe de coleta urbana após perceber que havia jogado pasta com dinheiro no lixo levado por caminhão.

Reprodução: TV Anhanguera/Globo
Um grupo de garis ajudou um empresário a recuperar uma pasta com cerca de R$ 25 mil em dinheiro e R$ 15 mil em cheques que havia sido jogada, por ele, no lixo, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal.

Na sexta-feira (30/4), depois de o caminhão de lixo passar na sua porta, o empresário correu atrás do veículo e pediu ajuda à equipe para recuperar o dinheiro e os cheques. Solidários com a situação de desespero do morador da cidade, os garis descarregaram o lixo e abriram sacola por sacola até resgatar o valor.

O gari Deyvid Sousa da Silva contou que o empresário ficou muito satisfeito, após o valor ser encontrado pela equipe de coleta urbana, já que estava muito aflito atrás do caminhão para resolver a situação.

Prefeitura de Alexânia informou que o dono do dinheiro tem uma loja de materiais de construção na cidade e contou que juntou o faturamento da empresa, colocou tudo em uma pasta e a jogou, sem perceber, dentro de uma lixeira do escritório.

Da lixeira para o caminhão

Um funcionário da loja, que não quis se identificar, disse à reportagem televisiva que passou para recolher o lixo, sem perceber a pasta com os cerca de R$ 40 mil. Depois, outro colega colocou todo o material a ser descartado na lixeira, que fica do lado de fora da empresa. Em seguida, o caminhão da coleta recolheu o lixo e seguiu a rota.

Ao perceber que havia jogado no lixo a pasta com os cerca de R$ 40 mil, o empresário pegou o carro, correu atrás do caminhão e o alcançou próximo ao aterro sanitário, onde o lixo seria misturado e prensado.

Depois de explicar tudo o que havia ocorrido, os garis se dispuseram a ajudar o empresário e começaram a revirar o lixo.

Orgulho e gratidão

Deyvid, que trabalha há 10 anos na coleta urbana, afirmou ter ficado orgulhoso por ajudar a encontrar o dinheiro.

O motorista do caminhão também considerou gratificante poder ajudar. “O que é da gente é da gente, o que é dos outros é dos outros. Não adianta a gente querer usufruir do que é dos outros”, disse Aldinei.

O funcionário da loja disse que o gesto de honestidade comoveu toda a equipe da empresa.

“Primeiramente, temos que agradecer a eles. Se fossem pessoas do coração ruim, tinham pegado e não tinham falado nada e nem tinham ajudado, mas eles ajudaram a gente e entregaram honestamente”, afirmou.

Fonte: Metrópoles

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