Goleiro Bruno Condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samudio declara apio a Bolsonario.

Após ser preso pela morte de Eliza Samudio, ele apontou ‘hipocrisia’ do país por votar em ‘uma pessoa que foi condenada’ e disse querer ‘país honesto’ ao optar por Bolsonaro.

Foto: Reprodução/Alagoas 24 horas
Foto: Reprodução/Alagoas 24 horas

 

Condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, ocorrido em 2010, o goleiro Bruno Fernandes de Souza declarou apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno e criticou a “hipocrisia” do Brasil por permitir que o ex-presidente Lula (PT), “uma pessoa que foi condenada”, volte a liderar o país.

“Acho um jogo de interesse tão grande, porque uma pessoa que foi condenada, ela volta a liderar um país. Ela perdeu todas as instâncias e volta a liderar o país. E não cumpriu a pena. E não foi inocentado. Não foi inocentado. Então, eu quero dizer o seguinte: eu cumpri minha pena e cumpro com minhas obrigações. E acho que eu também tenho o direito de voltar a exercer minha profissão”, reclamou o atleta, em um vídeo publicado nas redes sociais, ao demonstrar ressentimento por ter perdido contratos com times de futebol depois que saiu da cadeia, por conta de pressão pública.

“Hoje me perguntaram se eu sou 13 ou se eu sou 22. Eu, pessoal, sou a favor de um país justo, um país honesto, sabe? E eu coloco na balança aquilo que foi feito durante todo esse tempo aí. Eu sei que o 22 está fazendo um bom trabalho no meu modo de pensar, na minha opinião. Então, é isso e ponto final”, disse Bruno ao defender a candidatura de Bolsonaro.

As condenações do ex-presidente Lula, ocorridas no âmbito da operação Lava-Jato, foram anuladas em março do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após apontada a parcialidade e suspeição de Sergio Moro enquanto juiz dos casos. O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) também concluiu que o ex-juiz foi parcial no julgamento dos processos contra o ex-presidente e considerou ainda que os direitos políticos do petista foram violados quando ele foi impedido de disputar as eleições de 2018.

 

Fonte: Bahia.ba

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