‘Homofobia de Bolsonaro é da boca para fora’, diz Regina Duarte

Para a atriz, as declarações do presidenciável do PSL são decorrentes de um “humor brincalhão típico dos anos 50”

Redação
Foto: Reprodução/Facebook
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Um dos raros nomes da classe artística a manifestar o seu apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), Regina Duarte minimizou as declarações polêmicas do capitão, consideradas muitas vezes racistas e homofóbicas.

“Homofobia de Bolsonaro é da boca para fora”, justificou. Para ela, os comentários são fruto de um “humor brincalhão típico dos anos 1950”. “Coisas de uma cultura envelhecida, ultrapassada”, afirmou.

Regina contou, em entrevista a revista IstoÉ, que há pouco tempo atrás ainda estava no “armário”, até ser alertada pelo filho mais novo. Ela admitiu que considerava o deputado um “candidato da raiva”, mas a sua visão mudou ao conhecê-lo.

“Sempre fui uma pessoa democrática, aberta, justa, como eu podia me fechar no conceito de que Bolsonaro é bruto, tosco, ignorante, violento. “Você já chegou perto dele?” Respondi: “Não preciso me aproximar, sinto que é o candidato da raiva, da impotência, do ódio, contra a corrupção e não quero votar no emissário da raiva”. Mas, quando conheci o Bolsonaro pessoalmente, encontrei um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai”, explicou.

Em 2002, a atriz já havia sido criticada por revelar o seu medo pela primeira eleição do ex-presidente Lula. Sem arrependimentos, Regina diz que se pudesse “voltar no tempo”, não teria “dado a cara a tapa”, pois a vitória do petista era certa:

“Fui botar a cara na TV, feito uma tonta, para falar de um sentimento, de uma intuição tão particular. Não me arrependo, mas, se pudesse voltar no tempo, teria me informado melhor sobre o que estava acontecendo naquele momento. O País queria o Lula e fui dar a cara a tapa à toa”, finalizou.

Fonte:Bahia.ba

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