‘Lacração’, diz advogada de Robinho sobre repercussão da acusação de estupro

A representante do atacante do Santos afirma que não há provas de que o jogador cometeu o crime conta a albanesa.

Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal
Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal

 

A vinda do atacante Robinho para o Santos movimentou a internet e parte dos torcedores do Peixe, que se recusam a aceitar o atleta condenado na Itália por estupro. Em entrevista ao UOL Esporte, a representante do atacante, Marisa Alija, afirmou que o processo não transitou em julgado e que Robinho está sendo vítima da lacração.

“As pessoas não podem sair por aí falando coisas com propriedade do jeito que estão sendo faladas. Existem graus de defesa que não estão sendo levados em conta. O pessoal está indo para o lado da ‘lacração’, para ganhar seguidores, sem saber. Inclusive jornalistas, o que me causa pavor. Sem saber o que está acontecendo”.

O ex-jogador da seleção brasileira é acusado de violência sexual em grupo e foi condenado a nove anos de prisão em primeira instância em 2017 pelo crime que teria acontecido em 22 de janeiro de 2013. Robinho recorre em segunda e tem a possibilidade de uma terceira antes da decisão definitiva. O jogador ainda foi intimado a pagar 60 mil euros à acusadora, Mersedes Kazazi

“Depois que teve a condenação em primeira instância, ele foi jogar ainda na Turquia. Por mais que as pessoas falam ‘Ah, não faz parte da União Europeia’, ela [a Turquia] está em processo de entrada na União Europeia, e a gente estava a duas horas de avião da Itália. E ele entrou na Itália uma vez depois da condenação, e entrou na Europa várias e várias vezes. Ele jogou na Europa, e todo mundo sabe que a comunidade europeia, se existisse uma sentença contra ele, algum impedimento de ele entrar na Itália, automaticamente ele não poderia entrar em qualquer outro país que seria preso e encaminhado para a Itália”, disse a advogada.

A representante ainda afirma que não há provas de que Robinho esteja envolvido no crime e que ele não saiu fugido da Itália.

“Ela fez a acusação, depois disso tudo, e apresenta um vestido que ela usava no dia e guardou no plástico. Foi detectado que não tinha nenhum material genético do Robinho naquele vestido. Nisso o Robinho continua [à época] jogando no Milan por mais um ano, um ano e meio. Ou seja, ele não fugiu da Itália, ele saiu da Itália legalmente”.

Fonte: Bahia.ba

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