Moro participa de debate sobre corrupção, mas evita comentar caso Coaf

“Não me cabe comentar sobre isso, mas as instituições estão funcionando”, disse ministro da Justiça

Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em debate no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, rejeitou que o governo Bolsonaro adote uma posição populista na promessa de combate à corrupção e defendeu um pacto empresarial no Brasil contra subornos, segundo O Globo.

Durante a discussão, o professor suíço Mark Pieth afirmou sentir um desconforto com governos populistas que sinalizam combate a corrupção e, uma vez eleitos, não fazem nada efetivamente neste sentido.

Para exemplificar o raciocínio, o professor citou Silvio Berlusconi, da Itália. A representante da Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, acrescentou que “populistas tomam a narrativa da corrupção, mas não tem uma agenda real, só o discurso contra a corrupção”.

Ao comentar o caso Berlusconi, Moro disse que se tratava de uma situação diferente, porque o italiano sequer respeitava a separação de poderes e estava envolvido em muitos casos de corrupção.

Mais tarde, ao ser perguntado sobre o risco do governo Bolsonaro ser atingido pelas investigações do caso Coaf o ministro declarou: “O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção”.

Ainda sobre as investigações em torno de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, Moro disse: “Não me cabe comentar sobre isso, mas as instituições estão funcionando”.

Fonte:Bahia.ba

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