Polícia conclui inquérito e não indicia Neymar por estupro e agressão
A modelo Najila Trindade disse ter sido violentada sexualmente pelo jogador em Paris, na França, em maio deste ano
Apesar de não ter recebido as imagens das câmeras de segurança do hotel no qual a modelo ficou hospedada em Paris, bem como o prontuário médico do ginecologista particular de Najila, a delegada decidiu que as informações obtidas eram suficientes.
As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) podem oferecer denúncia, pedir o arquivamento do inquérito ou solicitar novas diligências. O Ministério Público tem prazo legal de 15 dias para se manifestar.
No início do mês de junho, a Polícia Civil de São Paulo pediu prorrogação do período para conclusão do inquérito policial que apura a denúncia de agressão e estupro de Najila Trindade Mendes de Souza pelo jogador de futebol Neymar Jr. O crime teria acontecido no dia 15 de maio deste ano, durante encontro do craque com a modelo em um quarto de hotel em Paris, na França.
Relembre
Najila Trindade relatou que teria sido estuprada e agredida por Neymar no dia 15 de maio – no entanto, o boletim de ocorrência foi feito em 31/05/2019, na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Santo Amaro, em São Paulo. A jovem alegou que estava emocionalmente abalada e, por isso, teve medo de registrar o caso na França.
A modelo contou que conheceu Neymar por meio do Instagram e que, desde então, os dois começaram a trocar mensagens. No dia 12 de maio, um assessor do atleta, identificado como “Gallo”, entrou em contato com Najila para falar das passagens referentes à viagem da jovem a Paris, com embarque no dia 14 de maio.