Vinho tinto tem efeito antiestresse gerado por substância da uva

Artigo publicado na revista Neuropharmacology sugere que o componente resveratrol seja usado em medicamentos para tratar a depressão

Roberta Sorge, UnsplashROBERTA SORGE, UNSPLASH
Pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, concluíram que beber vinho tinto é um poderoso aliado antiestresse. E não pelo efeito conhecido do álcool e sim pela atuação do componente resveratrol, presente em sementes e cascas de uva escura e, portanto, também no vinho tinto. Segundo o artigo, publicado na revista científica Neuropharmacology, a substância ajuda a bloquear a manifestação de uma enzima ligada ao controle do estresse e da ansiedade no cérebro.

Muito além da função relaxante, os cientistas acreditam que, se separado do álcool presente no vinho, o resveratrol pode ser usado em tratamentos médicos contra a depressão. De acordo com a descoberta, o componente reage com a enzima “phosphodiesterase 4” (PDE4) e pode ser uma alternativa aos atuais antidepressivos que atuam mais especificamente no controle das funções dos hormônios serotonina e noradrenalina no cérebro.

No entanto, como o álcool é muito nocivo aos pacientes com depressão, os pesquisadores precisariam conseguir sintetizar o resveratrol para que ele fosse administrado separadamente. O composto também está presente em outras frutas vermelhas com coloração mais escura, bem como nas sementes do morango, no extrato da raiz do gengibre e em amendoins.

Fonte: Metrópoles

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