Presos podem pensar em delação, diz Witzel sobre suspeitos no caso Marielle

Foto: Imagens cedidas pela polícia/EFE

Ronnie Lessa, à esquerda, e Elcio Vieira de Queiroz foram presos nesta terça-feira, 12

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse que os suspeitos presos nesta terça-feira, 12, no caso Marielle “poderão pensar na delação premiada” para que a investigação chegue aos mandantes do crime. Ele reuniu autoridades da Polícia Civil e os delegados responsáveis pelo inquérito para apresentar o resultado do que classificou como 1ª fase da apuração. Uma 2ª fase seria a responsável a chegar a outros envolvidos nos assassinatos. Witzel comemorou a “resposta dada à sociedade”. O delegado Giniton Lages, responsável pelo inquérito, detalhou que a investigação ouviu 230 testemunhas, interceptou 318 linhas telefônicas e chegou a um intricado rastro de vestígios deixados pelos suspeitos. “Foi uma execução sofisticada e que não teve erro por parte dos criminosos. Eles não desceram do carro em nenhum momento, não fizeram ligação, não deram oportunidade para que a investigação chegasse até eles”, disse Lages. O delegado disse que nenhuma linha de investigação está afastada para a 2ª fase. No entanto, Lages esclareceu que a testemunha que havia tentado ligar o vereador Marcello Siciliano e Orlando de Curicica ao caso voltou atrás da declaração e poderá ser responsabilizado por isso. “Mesmo assim, não afastamos a possibilidade de Siciliano nem de ninguém na 2ª fase da apuração.”

Estadão

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