Primeiro projeto da Câmara é do Pastor Isidório, que quer Bíblia como patrimônio da humanidade

Foto: Divulgação

O deputado federal Pastor Sargento Isidorio (Avante-BA)

Evangélico e com origem na Polícia Militar, o deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) foi o primeiro parlamentar a protocolar um projeto de lei da nova legislatura na Câmara. O tema: “declarar a Bíblia Sagrada como patrimônio nacional, cultural e imaterial do Brasil”. Ele disse que “a palavra de Deus” o ajudou a deixar de ser homossexual. “Como ex-gay, posso dizer: eu sou curado”, afirmou. O parlamentar havia sido o segundo a chegar à seção de protocolo da Câmara ontem. A ideia de homenagear a Bíblia sensibilizou a primeira da fila, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que deu a vez ao colega. Essa não foi a única proposta elaborada pelo deputado, que propôs ainda “proibir o uso do nome e/ou título Bíblia ou Bíblia Sagrada em qualquer publicação impressa e/ou eletrônica com conteúdo (livros, capítulos e versículos) diferente do já consagrado há milênios pelas diversas religiões cristãs”. Durante a manhã, a movimentação era intensa na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, onde são protocolados os projetos de lei que tramitam na Câmara. Ao menos cinco deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, estavam no local para pedir a abertura de comissões parlamentares de inquéritos (CPIs). A estratégia do PSL é fazer uma série de pedidos e evitar que a oposição use essa ferramenta contra o governo. O regulamento da Câmara só permite que um número limitado de CPIs fiquem abertas ao mesmo tempo.

Estadão

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