Saiba como adoçantes artificiais aumentam o risco de doenças cardíacas

Um estudo de Harvard mostra que adoçantes artificiais aumentam em 9% o risco de doenças cardíacas e em 18% o risco de derrames

Vários pacotes coloridos de adoçantes e uma mão está segurando uma bebidaBill Boch/Getty Images
Uma pesquisa divulgada pela Harvard Health Publishing encontrou uma ligação potencial entre os adoçantes artificiais e um aumento do risco de problemas de saúde, como doenças cardíacos e derrames.

Mais de um terço (37%) usou adoçantes artificiais e consumiu cerca de 42 miligramas por dia— uma quantidade aproximada de um quarto de xícara de refrigerante diet. Os resultados revelaram um risco 9% maior de qualquer tipo de problema cardiovascular (incluindo ataques cardíacos) e um risco 18% maior de derrame.

Professora adjunta do Departamento de Nutrição da Harvard, Teresa Fung explica que ainda não está claro por que esses açucares falsos potencializam problemas do coração.

Alguns especialistas acreditam que os adoçantes artificiais podem desencadear inflamação e alterar o metabolismo normal, o microbioma intestinal e os vasos sanguíneos de maneira que promovem diabetes tipo 2, níveis prejudiciais de colesterol e pressão alta. Essas especulações são baseadas em estudos em animais ou em um pequeno número de pessoas.

“Essas novas descobertas fornecem mais uma evidência de que os adoçantes artificiais podem não ser benignos em termos de saúde do coração”, diz Fung,
Os resultados revelaram um risco de 9% maior de qualquer tipo de problema cardiovascular (incluindo ataques cardíacos) e um risco 18% maior de derrame

A pesquisa recomenda substituir refrigerante diet (consumido por metade dos participantes) e outras bebidas adoçadas artificialmente, como chás, energéticos ou bebidas esportivas, para água com gás com sabor e zero caloria ou adicionar um pouco de suco 100% de frutas à água com gás pura.

“As pessoas que desenvolvem pressão alta e colesterol alto podem ser orientadas por seus médicos a começar a controlar seu peso, e passam para refrigerantes dietéticos”, diz. E acrescenta: “Você pode desfrutar de efervescência e sabor sem esses aditivos questionáveis”, diz Fung, para Harvard Health Publishing.

Fonte: Metrópoles

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