Quando não tratada, a doença pode expor o corpo a outros agentes patogênicos que se beneficiam das unhas, como ambiente desprotegido, para entrar no organismo, o que pode causar danos maiores do que somente a micose. Para evitar esse problema, é fundamental iniciar o tratamento assim que houver sinais da doença: unhas amareladas, esbranquiçadas e/ou escurecidas, deformadas e grossas.
fungo infectante e o estágio em que se encontra a lesão é imprescindível para definir o tratamento da onicomicose. Por se tratar de uma doença que apresenta uma variação de fungos em três grupos, é importante que o enfermeiro tenha conhecimento do micro-organismo presente, para que o tratamento adequado seja passado”, explica Mirian Caires, coordenadora de Enfermagem do Homelar e enfermeira do Cenfe.
Apesar da proliferação espontânea através da umidade, há fatores de risco que contribuem para o aparecimento da micose de unha. Pessoas acima de 40 anos, microtraumas decorrentes de atividades físicas,
sistema imunológico debilitado, uso prolongado de antibióticos e pacientes com
diabetes mellitus tendem a desenvolver o problema com mais frequência.
“Como medida essencial para evitar a infecção, recomendamos manter as unhas curtas e limpas, cuidando para que não haja condições para o acúmulo de resíduos que favoreçam a proliferação de fungos. A atenção deve ser redobrada com o dedo grande dos pés, por ser mais vulnerável aos fungos”, aconselha.
A enfermeira explica que, caso haja o desenvolvimento da micose, é possível realizar terapia de fotodinâmica (PDT) como tratamento. O processo antimicrobiano associa um fotossensibilizador a fonte de luz (laser ou LED) para matar o fungo presente. Como alternativa, também é possível encontrar pomadas, esmaltes e até mesmo medicamentos orais para curar a micose.
Fonte: Metrópoles