Se Lula ganhar sem voto auditável, pode haver convulsão no Brasil, diz Bolsonaro

Em live semanal, presidente voltou a defender a adoção do voto impresso.
Imagem: Reprodução/Facebook
Imagem: Reprodução/Facebook

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a lançar dúvidas sobre a urna eletrônica e o sistema eleitoral brasileiro. Sem apresentar prova ou indício, apontou que o modelo atual é vulnerável a fraudes. Em sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro defendeu a adoção do voto impresso, insinuou que há um favorecimento do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e do STF (Supremo Tribunal Federal) ao ex-presidente Lula e disse que pode haver uma “convulsão” social após as eleições de 2022.

Bolsonaro faz campanha para que o Congresso Nacional aprove uma emenda à Constituição para que o modelo eletrônico tenha impressão de cédulas.

“Se [o Congresso] promulgar, teremos eleições sim com voto auditável. Vai ter sim, Barroso, vai ter sim. Vamos respeitar. Vamos respeitar o parlamento brasileiro, caso contrário teremos dúvida nas eleições. Podemos ter um problema seríssimo no Brasil. Pode um lado ou outro não aceitar, criar uma convulsão no Brasil”, disse.

Ainda neste tema, Bolsonaro fez referências à saída de Lula da cadeia, sem citar o nome do petista, e às posteriores decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que tornaram o ex-presidente novamente elegível.

“Olha só, veja se tenho o direito de ter credibilidade nesse sentido. Se tira o presidiário da cadeia, ato contínuo se torna elegível, para não ser presidente? Eu não tenho preocupação nenhuma, não sei se vou concorrer a eleições ano que vem, agora não podemos ter eleições onde a desconfiança aparece”, prosseguiu, sugerindo que Barroso e o STF querem beneficiar Lula.

“Ou a preocupação dele [Barroso] é outra? Voltar aí aquele cidadão, o presidiário, para comandar o Brasil? Ele [Lula] está rodando o Brasil todo já negociando cargos. Teve um contato dele com um partido, já negociou o ministério e a Caixa Econômica Federal para aquele partido, para ter apoio por ocasião das eleições. A gente sabe como funcionam as coisas”, acrescentou.

Fonte: Bahia.ba

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Users online: