TSE quer testar possibilidade de voto à distância em novembro

Ministro Luiz Barroso, presidente do TSE (Foto: Roberto Jayme/Tribunal Superior Eleitoral)
Foto: Roberto Jayme/Tribunal Superior Eleitoral

Reuniões, entrevistas, comemorações, julgamentos, votações parlamentares e convenções partidárias ocorreram no formato virtual este ano. É o novo normal determinado pelo combate ao novo coronavírus. No futuro, as eleições federais, estaduais e municipais também podem mudar de formato. Nesta terça-feira (22), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou um edital de chamamento a empresas de tecnologia para testar novas formas de votação.

As ideias selecionadas serão testadas durante o primeiro turno da sucessão municipal, em 15 de novembro, em cidades de Goiás, Paraná e São Paulo. A experiência não afetará o pleito deste ano – serão usados candidatos fictícios. “O chamamento público tem como objetivo, entre outros, identificar e conhecer soluções de votação, preferencialmente on-line, de empresas ou instituições de direito privado”, relata o TSE, por meio do site institucional.

O sistema atual, via urna eletrônica, é adotado desde 1996. Na atual década, foi introduzida a identificação por biometria, já aplicada em Salvador desde 2018 mas que não valerá este ano por causa da pandemia. Segundo o presidentedo tribunal, ministro Luís Barroso, a corte procura uma forma mais moderna e barata.

“Mesmo que, em um primeiro momento, os eleitores continuem a ter que comparecer às seções eleitorais, para a proteção do sigilo, só a economia de centenas de milhões de reais com a substituição de urnas já representa um grande ganho”, observa Barroso. As conclusões dos testes serão enviadas aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que deverão ser os responsáveis por conduzir as eleições de 2022.

Fonte: Bahia.ba

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