“VEREADOR, DEIXA SUA IMBECILIDADE DE LADO”, DIZ PROFESSOR

Vereador Leo de Fá, deixa sua imbecilidade de lado e diz a sociedade qual a marca de carro necessária para que um cidadão possa ocupar um cargo eletivo!

Eleito vereador por um partido Democrata Cristão em Estância, portanto, um homem público,Léo de Fá cometeu um grave desacerto ao se referir a Márcio Souza em grupo de whatsapp quando afirmou que “nem um carro ele tem, como poderá administrar uma cidade?”. O parlamentar poderia ter evitado expor tamanha estupidez e seguir as diretrizes que norteiam seu partido que tem como referência a pessoa de Cristo, exemplo de humildade, de abnegação dos bens materiais.

Não se pode negar que a disputa eleitoral na cidade de Estância iniciou bem precocemente quando um de seus filhos ousou concorrer ao cargo de governador do Estado de Sergipe. Márcio Souza (PSOL), policial militar, economista e especialista em Gestão Pública tem crescido politicamente na cidade e tem causado mal-estar em seu adversários. É até natural que opositores estejam preocupados com a aceitação do nome dele entre os estancianos para vaga de prefeito em 2021, mas a colocação feita pelo vereador nos causa preocupação.

Deveras, o Brasil não foi configurado historicamente para o povo. Uma elite abastada vem ocupando o espaço político ao longo dos séculos em detrimento do acesso das camadas mais populares ao poder. Afirmar que possuir um carro é o pressuposto para ocupar um cargo eletivo é no mínimo uma grande imbecilidade e vinda de um agente público, é perigoso. Essa fala é a prova de que ainda ecoa em nossa sociedade o interesse de uma oligarquia poderosa apegada ao poder e que não se propõe à renovação.

– Léo de Fá, se comporte como um homem público e pare de agir como um estúpido. Esse pensamento é de uma pobreza de espírito desmedida. Será que as pessoas valem o que têm para vossa excelência? Respeite as pessoas pelo que são, não pelo que têm!

É preciso coragem e coerência para se contrapor a esse discurso ultrapassado porque não parte de uma pessoa comum, de uma pessoa qualquer. Parte de um parlamentar com uma visão atrasada de nossa sociedade e que precisa ser denunciada. É preciso lutar contra o escárnio, o preconceito, contra esse modelo de pensamento segregador!

Por: Professor Jossimário Mick

FaxAju.

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