Após Guedes negar benefícios a policiais, PSL pode tirar 22 votos da reforma

Ministro não quer aceitar regras mais brandas para policiais

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

A bancada do PSL pode registrar uma baixa de até 22 votos a favor da reforma da Previdência. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a desordem seria causada pela recusa do ministro Paulo Guedes, da Economia, de aceitar destaques que beneficiariam policiais civis e federais com regras mais brandas para a aposentadoria.

Conforme a coluna, Guedes resistia à ideia. Na manhã da segunda (1°), repetiu a orientação ao deputado Alexandre Frota (PSL-SP), coordenador da comissão da reforma da Previdência. “A hora não é de desidratar. É de hidratar a proposta”, diz o parlamentar.

Ainda segundo a publicação, Frota chegou a marcar um almoço entre Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para azeitar de novo a relação entre os dois. O encontro acabou desmarcado depois que o presidente Jair Bolsonaro acusou os parlamentares de quererem transformá-lo em uma rainha da Inglaterra.

Frota diz, no entanto, que o governo deve a reforma a Maia. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro “não reúne hoje nem 50 votos na Câmara”. A reforma, se passar, será “uma obra do Rodrigo Maia [presidente da Casa]”.

Fonte: bahia.ba

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