Objetos perfurocortantes expõem agentes de limpeza a risco de acidentes; veja como descartá-los

Vidros quebrados, lâminas de barbear e pregos devem ser armazenados em papelão, garrafa pet ou até em caixa de leite.

Foto: Jefferson Peixoto/Secom
Foto: Jefferson Peixoto/Secom

A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) coleta, em média, três mil toneladas de resíduos domiciliares por dia. Para recolher esse volume, é necessário fazer aproximadamente 375 viagens. Com essa quantidade de lixo, é comum encontrar materiais perfurocortantes, que colocam em risco a execução do trabalho dos profissionais de limpeza.

Os objetos perfurocortantes mais comuns encontrados no lixo gerado em ambientes residenciais são vidros quebrados, lâminas de barbear e pregos. Materiais deste tipo devem ser descartados em recipientes com paredes rígidas e resistentes a rupturas, a exemplo de papelão, garrafa pet ou até em caixa de leite.

O descarte correto previne acidentes e ajuda na segurança e proteção dos profissionais de limpeza urbana. Além disso, eles são treinados e utilizam EPIs para evitar acidentes, como luvas resistentes a perfurocortantes e botas com palmilha de aramida e resistente a perfurações.

Assim como a proteção dos agentes de limpeza, há um trabalho de conscientização da comunidade, onde são realizadas visitas a bairros que possuem históricos de acidentes envolvendo esses trabalhadores. Nessas áreas, são disponibilizadas informações, através do contato do agente de educação ambiental, em visita porta a porta, sobre formas práticas e seguras para descartar esses resíduos.

“Não é apenas abordada a forma de descartar corretamente resíduos perfurocortantes, mas também a melhor maneira e horário de descarte de todo tipo de resíduo. No ano passado, foram feitas cerca de 1.580 ações do tipo”, destaca Sâmara Moreira, engenheira sanitarista, ambiental e coordenadora de Educação Comunitária da Limpurb.

Esse trabalho de conscientização está temporariamente suspenso por causa da pandemia do coronavírus. Assim como as palestras em escolas municipais, estaduais, privadas e em ONGs. A Limpurb passou a utilizar as redes sociais como ferramenta para continuar fornecendo as orientações para a população sobre esse tema.

Fonte: Bahia.ba

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